Como primeiras palavras de estímulo aos candidatos a Chefes Escoteiros, com prazer, contradigo o comum e errôneo conceito de que, para conseguir bons resultados na chefia, a gente precisa ser um “super-homem” ou um Dr. Sabe-tudo. Nada disso!
É preciso ser, simplesmente, um adulto-criança, isto é:
1 – Deverá ter a mentalidade jovial e, como primeiro passo, ser capaz de se colocar num nível adequado aos jovens.
2 – Deverá compreender as necessidades, aspirações e desejos correspondentes às diversas idades dos jovens.
3 – Deverá ocupar-se mais de cada um individualmente em vez do conjunto.
4 – Ele, finalmente, deverá, para obter melhores resultados, criar um espírito de grupo entre os indivíduos.
O Chefe Escoteiro não deve agir nem como mestre-escola, nem como comandante militar, nem como líder religioso, nem como instrutor. A única coisa necessária é aptidão para gozar a vida ao ar livre, para participar das ambições da juventude e para encontrar outras pessoas que dêem a necessária orientação e instrução (quer seja sinalização ou desenho, quer seja estudo da natureza ou pioneirismo).
Ele precisa procurar substituir o “irmão mais velho”, isto é, ver as coisas pelo mesmo prisma que os jovens e conduzi-los e guiá-los entusiasticamente pelo caminho adequado. Como um verdadeiro irmão mais velho, ele deverá interpretar as tradições da Família Escoteira e fazê-las respeitar, mesmo que isto exija grande firmeza. É só isto! O Movimento é uma alegre fraternidade; mais alegre ainda porque no jogo do Escotismo você está realizando uma grande obra para os outros e combatendo o desenvolvimento do egoísmo.
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